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terça-feira, 9 de outubro de 2012

Ser Sporting...

Um dos nossos abalou. Chamuscado. Sem alma nem chama, e sobretudo, com a merda das leis da rolha que agora imperam, a bem da estabilidade que nunca sabemos qual é, e que nos deixa sempre sem saber o real porquê das coisas. Sá Pinto foi mais um mandado às feras, a quem se prolonga um contrato sem nada se mostrar (sim, o que fizemos de tão positivo assim o ano passado?), e que serviu de mais um escudo protetor aos do costume. Daqueles que ganham eleições de forma esquisita, que prometem grandiosidades, recrutam os pseudo melhores no ramo do “futebol”, e que invariavelmente não são penalizados pelos insucessos desportivos. Os jogadores quando marcam 1 golinho logo vêm pedir aumentos de ordenados, não poderíamos reduzir quando, a olhos vistos, não merecem os salários de “grande” que têm? O que é ser grande afinal? É apenas ter boas condições de trabalho, e ir a sessões de autógrafos? É jogar num estádio grande para muita gente em vez de receber o Paços em Vila do Conde com 200 pessoas a ver? É só ter acesso a gajas famosas e não engatar apenas a miúda do café da vila, que até gosta de malta com cabedal e sem pintelhos no peito?

Pois me parece que, como tenho dito várias vezes, ser grande não é ter a barriga do Luis Duque. É um conjunto de comportamentos. Obrigações. Compromissos. Que a nossa maltinha teima em não conseguir entender. Que continuamos a ter alguns meninos a passear a boa bota cor de rosa, o gel e os phones, caros, à saída do aeroporto, e a usar o Twitter e FaceBooks como os gaiatos que procuram arranjar por essa via a sua primeira experiência sexual, muitas vezes enganosa, pois a loira não é loira, às vezes tem bigode de fazer inveja ao Jorge Gonçalves, e tem na zona púbica um penteado à Witsel.

Faz-nos falta o respeito do Douglas, o comer de relva do Manuel Fernandes (que prova que avançado não tem de ser mariquinhas, pode ser macho), a dureza do Naybet, humildade do Hilário, a crença do Acosta ou a raça do….Sá Pinto! Sim, o chamuscado. Sim, o mau da fita. Sim, o que é um burro e que não sabe por a equipa a jogar, e só treinou os juniores, e só isto e aquilo. GL falou de Pinto da Costa. Deu-nos vómitos. Coisa feia. Mas sim, tem razão. Não por despedir 3 treinadores. Mas por ganhar muito e perder pouco. Isso é que há que copiar! E ter tomates. Deixar de ser sonso e de falar em “ser sporting”. Muito sabes tu Godinho o que é ser Sporting. Nunca ficaste uma noite à chuva por um bilhete, nunca viste um very light passar-te ao pé e matar um dos nossos, nunca viste um varandim a cair aos teus pés, nem nunca sais-te em cima do apito final das 4ª feiras europeias (aquelas, à moda antiga) a correr pró metro de Alvalade, para saíres na praça da Figueira e correres, correres a ver se não perdias o barco que te levava ao comboio no barreiro para beja para ires pra escola no dia seguinte. Quando ouço o ser Sporting na boca deste bando do croquete que se arrastam por um convite para a bancada vip…até dói. Como dói ouvir que o Simão estará descontente no Espanhol e poderá regressar…ao Sporting. Isso não doía… matava o resto. Que bem que me vai fazer esta pausa para as selecções…

PS: Para mim tinha um nome para o novo técnico. O Francês Luis Fernandez. Precisamos de um louco. De um gajo que meta raça e paixão na coisa. Que espume pela boca. E sim, que tenha algum curriculum. Como ele tem.
Cájo

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