Quem costuma ouvir Leonardo Jardim, quer nas antevisões aos jogos, quer nas entrevistas no final dos mesmos, já deve ter reparado numa palavra que ele utiliza para definir o Sporting: identidade.
Em que acenta esta identidade do Sporting de Leonardo Jardim? Basicamente, são 3 os fatores:
Pressão, posse e circulação de bola e criar oportunidades de golo, acentes num futebol ofensivo sobretudo pelos corredores.
Na equipa de Leonardo Jardim, o trio de meio campo tem muita importância. Se a William Carvalho se pede principalmente que destrua o jogo adversário e recupere bolas, a Adrien e André Martins, para além de terem que construir jogo, também se pede que sejam pressionantes de forma a que o adversário possa errar e perder a bola. Depois temos os laterais e os extremos que têm que canalizar muito do jogo ofensivo da equipa. É frequente ver Jefferson e Cédric em combinações ofensivas com Carrillo/Capel e Wilson Eduardo.
Esta mesma identidade, falhou nas duas segundas partes dos jogos contra Benfica e Rio Ave, que viriam ambos a culminar em empates. Nesses dois jogos o Sporting deixou de pressionar o adversário no seu meio campo, perdeu posse de bola e não conseguiu criar muitas ocasiões de golo. Uma das razões para essa quebra pode ter sido as substituições efectuadas por Leonardo Jardim, quase sempre defensivas. O meio campo também não esteve bem, perdendo muitas bolas com muitos passes errados.
Apesar destes dois precalços, a equipa, globalmente, tem funcionado bem. Com pouco mais de 3 meses de trabalho, Leonardo Jardim já conseguiu por a equipa a jogar bom futebol, já tendo, como ele diz, uma identidade.
quinta-feira, 26 de setembro de 2013
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