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quarta-feira, 14 de março de 2012

Cantinho do Leão Alentejano

A partir de hoje iremos contar semanalmente com uma crónica da responsabilidade de um amigo, de seu nome Carlos Guerreiro, mais conhecido por Cajó.

Grande sportinguista, irá deixar neste espaço o que lhe vai na alma sobre o nosso Sporting.

Aqui fica a primeira crónica do Cajó, no Cantinho do Leão Alentejano.

Convidou-me o gestor deste espaço para escrever umas coisas no seu blog. Amigo de longa data, que o tempo fez com que fisicamente nos afastássemos, pedia-me então que o tema fosse, logicamente o Sporting! Pois claro. Até faço uns bifes porreiros mas escrever de culinária não seria, de política não, que fico com as mãos sujas, e tendo um desempenho sexual acima da média um blog desta dimensão não me permitiria a ousadia de falar sobre encontros escaldantes com gémeas suecas em inter-rails na Escócia. Assim sendo pensei, porque raio se lembrou de mim? Provavelmente recordou-se dos tempos em que nas férias nos juntávamos com uma redondinha no campo da escola, após pular os muros que naquela altura estavam estrategicamente colocados a uma altura que convidavam mesmo a que os ultrapassássemos (hoje têm uma rede até ao 2º andar, sabe-se lá porquê, e os putos em vez de jogarem vão fumar ganzas para a mata, que assim é melhor, já não partem nenhum vidro) e que 10 manos passavam a tarde inteira a desfrutar! Éramos meio por meio. O Sporting-Carnide era o clássico das tardes. Defendíamos como o Damas ou o Ivkovick, marcávamos livres como o Valtinho, baixávamos as meias à Douglas, fazíamos magia como o Balakov, e na hora de rematar à baliza o velho Manel, o Paulinho Cascavel, o Cadete ou um tal de Tony Sealy saíam das nossas bocas com o regozijo de fazermos as coisas bemfeitas! Até o Juskowiak aparecia nos cabeceamentos! Os tempos eram outros, e os domingos à tarde tinham a magia de ficarmos com o rádio de pilhas colado à linha lateral ouvindo a tarde desportiva, em que as azias às vezes nos faziam regressar a casa a praguejar “perdemos, c#%#%#!” ou a rir-nos da concorrência que tinha levado na pá. Quem tem 35 anos sabe que não era fácil ser do Sporting na juventude. Que passámos os anos de escola a sermos gozados por nada ganhar, a “levar nos cornos” pelos coleguinhas cruéis que com o passar dos anos iam ganhando força e moral, e em que esgotávamos os argumentos para nos defendermos. Acho que tudo isto fez da geração da malta que agora anda a meio dos 30-40 uma geração de Sportinguismo acérrimo! Quem encarou de peito aberto uma escolaridade inteira o recreio à 2ª feira e afrontou os do Carnide mais os adeptos do emergente clube do norte na altura ficou vacinado! E hoje não verga! Hoje luta, sonha, salta, ri e também chora. Porque ser Sporting é ter uma cultura diferente! É estar presente quando se ganha e dar a cara quando se perde! É continuar a fazer quilómetros atrás do nosso amor, e encarar cada momento como o optimismo próprio dos que já passaram por muito e que sabem o valor da camisola verde e branca às riscas, quer estejamos em 1º, 2º ou 3º. Nunca em tantos anos nos escondemos e o cântico do título “só eu sei porque não fico em casa” nunca me fez tanto sentido! Porque claramente “o Sporting é o nosso grande amor!” E é sobre isso que escreverei. Histórias e estórias do meu Sportinguismo.

Cajó

3 comentários:

Anónimo disse...

Se puderem mudem a cor do texto ou do fundo. fiquei com os olhos em bico (atenção não é piadinha nenhuma ao Futre)ao tentar ler a crónica do meu amigo Cajó.

Ass: Ligre

LIEDSON disse...

Tá Boa!!! Mágico!! e o SCP é o nosso grande AMOR!!!

Fernando Vasconcelos disse...

Pois tenho 47 anos ... concordo! É mesmo assim ... Sporting sempre!

 
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